sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Escuta Ativa - Conversa Olho no Olho



ESCUTA ATIVA

Muitos pais se agacham cada vez que têm que dizer algo ao seu filho. O objetivo é se colocar à sua altura. Eles os escutam, olham nos olhos e falam de cócoras. Também o faz, por exemplo, o Príncipe da Inglaterra, a quem vemos se agachar constantemente para falar com o seu filho George. 

Isso, que num primeiro momento pode parecer uma anedota é na realidade um método de criação que se chama ‘escuta ativa’.

Quando você se abaixa, fica na altura dos olhos da criança. Especialistas chamam isso de técnica de escuta ativa, em que os filhos sentem que suas palavras realmente importam aos pais. Isso funciona como um grande estímulo à autoestima, desenvolve a autoconfiança e ajuda a que pais e filhos se entendam, inclusive em situações complicadas.
Obviamente que uma conversa vai além de estar de joelhos. Além disso, se recomenda parar o que está fazendo para conversar com os filhos. Estar presente e prestar atenção.
Portanto, na próxima vez em que o seu filho quiser conversar, tente se agachar ao lado dele e converse olho no olho. Esse método é simples, faz com que a criança se sinta valorizada e, além disso, está comprovado que funciona pela família real).

Mas, o que é exatamente e quais benefícios têm para as crianças? 

O Colonialismo e O Desenvolvimento da Cartografia



O COLONIALISMO E O DESENVOLVIMENTO DA CARTOGRAFIA

 Para a descoberta do novo mundo, muitas técnicas de navegação foram alteradas. Novas embarcações, com amplo uso do vento como forma de propelir as embarcações, na idade média a propulsão era a remo. A denominada “Vela latina” foi a que melhor se adaptou à transposição do oceano.



 A cartografia foi um dos principais ramos da cultura material que se desenvolveu no ocidente com o colonialismo, pois foi a cartografia uma forma racional de se escrever a paisagem das novas terras “descobertas” pelos europeus. Após o século XVIII, com o desenvolvimento da longitude na Inglaterra, temos os mapas como uma das principais formas de referência geográfica (KANTOR, 2009).

Cultura Material e Modernidade



CULTURA MATERIAL E MODERNIDADE.
 Conforme se impunham as dificuldades e adversidades pelo caminho, o homem lançou mão de estratégias, mecanismos, estruturas a fim de assegurar sua sobrevivência, reprodução e felicidade. O Homo Sapiens (homem que sabe) foi também o homo artifex (homem artista), ou seja, inventor, engenhoso, criativo, que reuniu cada vez mais inteligência, artifícios e tecnologias (GANDILLAC, 1995).
 Para o antropólogo Edward Burnett Tylor (1832-1917), cultura seria o “todo complexo que inclui conhecimentos, crença, arte, moral, leis, costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade” (TYLOR, 1920).

NO MEIO RURAL – JETHRO TULL E A MÁQUINA DE SEMEAR
 Em 1708, o agricultor inglês Jethro Tull (1674-1741), inventa a primeira máquina de semear, puxada a cavalo. Esta invenção facilita o cultivo, tornando-se a matriz base para as inovações subsequentes desse gênero. Jethro é considerado o Pai da Agricultura científica.
 Pode-se acrescentar à técnica e máquina de Jethro Tull, o afolhamento trienal, esterroamento regular, multiplicações das fundições, arados de ferro e com rodas, a invenção da ferradura, das braçadeiras de atrelagem, o jugo frontal, a substituição dos pavimentos romanos rígidos por um sistema elástico de calçamento de estradas, implantação de moinhos de vento e moinhos d’água como responsáveis por modernizar a produção no interior dos campos (GANDILLAC, 1995).




NOS ESPAÇOS URBANOS

Modernidade, Tempo e Espaço.



MODERNIDADE, TEMPO E ESPAÇO.



 Todas as culturas pré-modernas possuíam maneiras de calcular o tempo. Ninguém poderia dizer a hora do sai sem referência a outros “marcadores” socioespaciais: “quando” era quase ou conectado a “onde” ou indicado por ocorrências naturais regulares. A Invenção do relógio mecânico constituiu a chave explicativa e compreensiva na separação entre tempo e Espaço.

 O relógio expressou a designação precisa de “zonas” do dia. O Tempo ainda estava conectado como espaço (e o lugar) até que a uniformidade de mensuração do tempo pelo relógio mecânico correspondeu à uniformidade da organização social do tempo, padronização em escala mundial dos calendários.

Os Antecedentes da Modernidade: Nova concepção de trabalho - Trovädorismo e a Prensa de Tipos Móveis



OS ANTECEDENTES DA MODERNIDADE

 Três aspectos que somados fornecem condições para se questionar a ordem moral estabelecida, propor e divulgar as novas ideias, a reformulação do conceito de trabalho, o movimento trovadorismo e a invenção da prensa de tipos móveis.

A NOVA CONCEPÇÃO DE TRABALHO

 A Concepção mais antiga de trabalho é oriunda de tripalium, que foi extraída do latim e designava um instrumento de tortura reservado aos escravos. Lúllio a substituiu pela expressão treballan, que é oriunda do idioma catalão, que designa habilidade em elaborar a matéria bruta transformando-a em obra, realização e propriedade humana, e dignificadora do próprio homem.

Debate Historiográfico Sobre A Cronologia Da Modernidade



DEBATE HISTORIOGRÁFICO SOBRE A CRONOLOGIA DA MODERNIDADE

 Quando inicia ou termina a modernidade? As periodizações são impostas por diversos historiadores e visões de mundo distintas. Na história política, isto é, nas histórias dos países, as datações podem ser mais precisas.

 No rol da periodização oficial e tradicional da História Ocidental, em especial na historiografia francesa, tem-se que a idade moderna se iniciou em 29 de maio de 1453, quando ocorreu a tomada da cidade de Constantinopla pelos turcos otomanos; e terminou na data de 14 de julho de 1798, quando a Bastilha foi tomada, que era constituída de uma fortaleza medieval utilizada como prisão, fato que passou a ser identificado com símbolo/ marco da Revolução Francesa.

Sociedade Pré-moderna x Feudal/ Desagregação do Feudalismo

SOCIEDADE PRÉ-MODERNA OU FEUDAL


  Na sociedade europeia dos séculos XI-XIII tivemos o auge do feudalismo. O Feudalismo é um sistema social baseado na unidade produtiva do feudo. Por feudo se compreende uma unidade de produção rural autossustentada (JÚNIOR, 1986).

 Nas unidades de produção rural. Roupas e utensílios para o trabalho ou lazer eram fabricados de modo rudimentar pelos próprios trabalhadores rurais. Ocorria uma pequena especialização do trabalho. Não havia a necessidade de se produzir e estocar mais alimentos do que se precisava.